Como as empresas podem acolher melhor as mães no mercado de trabalho

Ano após ano, as mulheres vêm conquistando mais espaço no mercado de trabalho e assumindo posições de liderança. Aquelas que desejam ser mães podem representar um desafio para as empresas que desejam – acertadamente – reter esses talentos após a maternidade. Não existe uma receita única de sucesso, mas todas as empresas em todos os mercados sentirão os benefícios de colocar o assunto em pauta com transparência e franqueza.

É importante ter em mente que ações isoladas e desconectadas com os valores da companhia não geram resultados perenes e tendem a se dissipar no médio prazo. Portanto, é preciso avaliar se o discurso é “vivido” na prática. Reconheça o contexto e promova diagnósticos.

Questione-se: qual a rotatividade de mulheres na sua empresa? Seu processo de atração, retenção e avaliação de desempenho promovem meritocracia com equidade? Desenhe um plano de ação baseado em metas e calcule quanto você economizaria reduzindo a rotatividade de profissionais que são mães.

Pergunte o que realmente faria diferença para suavizar o retorno da sua funcionária após a chegada dos filhos. Licenças parentais estendidas (6 meses para a mãe e 20 dias para o pai), retorno gradual, políticas de flexibilidade de horários e uma boa dose de criatividade (afinal, cada empresa tem uma realidade específica) são essenciais nesse sentido.

Veja a seguir outras práticas para favorecer a integração e a retenção das mães em sua empresa:

Envolva a liderança na causa

O engajamento das liderança é fundamental para que políticas saiam do papel. As grandes empresas podem contribuir neste sentido orientando seus líderes a acolher os dilemas de suas funcionárias com filhos, desde o planejamento do retorno ao trabalho até a criação de soluções personalizadas em relação à gestão da nova rotina. Além de reter essas colaboradoras, tais iniciativas impactam positivamente na imagem da empresa perante o mercado e na atração de talentos.

Crie um ambiente de acolhimento para mães e pais

Foi-se o tempo em que vida pessoal e profissional fossem temas tratados de maneira isolada. As empresas perceberam que o seu colaborador é um ser integral que produz melhor quando se sente melhor. Criar programas que reconheçam, acolham e impulsionem profissionais com filhos é perceber este valor.

Estimule a criação de fóruns e grupos de discussão dentro da empresa que se reúnam periodicamente para endereçar as necessidades desse público (jornada materna, parentalidade, desafios no retorno, gestão de tempo etc.). Programas de coaching e mentoria são boas ferramentas para mediar estes encontros. Incentive a profissional a reconhecer as novas habilidades que nasceram nela junto com a chegada dos filhos a partir de programas de desenvolvimento.

Trate homens e mulheres com isonomia

Isonomia significa dizer que todos os colaboradores terão oportunidades e condições iguais para se desenvolverem. Um ambiente de trabalho adequado à parentalidade é um bom ambiente para pais e mães. São alguns exemplos de práticas isonômicas que fortalecem as profissionais com filhos: salários iguais para cargos iguais, benefícios de plano de saúde para dependentes e política de flexibilidade de horários (não apenas para mulheres).

A melhor maneira de as empresas adquirirem e reterem talentos é criando uma cultura que valorize as famílias e promovendo um ambiente favorável para profissionais com filhos.

Por Filhos no Currículo*

Fonte: www.glassdoor.com.br

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